Pré-Carnaval na República tem furtos e arrastões; ao menos dez são presos

Cerca de 5.000 foliões lotaram a praça da República neste domingo (10) no ensaio dos blocos Casa Comigo e Acadêmicos do Baixo Augusta.
No meio da multidão, grupos de garotos passavam enfileirados avisando: "Sai que o bonde tá pesado". Enquanto abriam caminho entre os foliões, abriam também zíperes, bolsas e bolsos com extrema agilidade, deixando um rastro de vítimas do crime mais comum do Carnaval: furto e roubo de celular.
A reportagem presenciou ao menos cinco furtos e um arrastão. Segundo a PM, no mínimo dez pessoas foram presas e encaminhadas ao 2º DP, no Bom Retiro, a maioria por roubo ou furto de celular.
A estudante Tamires Carvalho Pereira, 22 anos, teve um canivete encostado na cintura e entregou o iPhone. "Um moço estava colando na gente, parecia que queria passar. Dei licença para ele passar e, nessa hora, ele encostou o canivete em mim. Entreguei o celular", relatou.
Segundo o 1º Tenente Esteves da PM, o policiamento da região foi completo, com cerca de quatro carros e dez policiais distribuídos ao redor da praça da República. A GCM (Guarda Civil Metropolitana) também atuou na região e havia seguranças contratados dos blocos. A festa carnavalesca terminou às 20h, mas a operação policial se estende até a meia-noite.
Cerca de duas ambulâncias, uma delas UTI, também atuaram na região. O médico Janio Benito Costa afirma que ao menos 40 foliões precisaram de atendimento médico, a maioria por excesso de bebida alcoólica.
"Foram três tipos de atendimento: alcoolismo, lesão por assalto e hipotensão, que é causada pelo calor. É até pouco", diz o médico.
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