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Bolsonaro grava vídeo pedindo doações à campanha, após pedido de Valdemar
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O presidente Jair Bolsonaro (PL) entrou de vez na campanha e, para agradar os caciques do seu partido, gravou nesta terça-feira (2) um vídeo pedindo doações.
Com uma tarja do PL e com as inscrições "Pelo bem do Brasil, faça sua doação", Bolsonaro diz que a legenda cresceu muito e que precisa de dinheiro.
"Olá amigos de todo Brasil. Recentemente entrei no Partido Liberal e temos um propósito: lutar pelo bem nosso Brasil. O nosso partido cresceu e muito, e nós precisamos, obviamente, de recursos para fazer que o partido cresça cada vez mais", diz o presidente, indicando que doadores entrem no site do partido.
"Não interessa quanto você possa doar, interessa é que venha do coração para o bem do nosso Brasil", completa o presidente.
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, vinha insistindo para que o presidente gravasse o vídeo. Segundo apurou a coluna, após algumas resistências, Bolsonaro acabou concordando em atender a equipe de campanha.
A ideia do partido é disparar o vídeo a partir de hoje em diversos canais, inclusive com envio direto para alguns potenciais doadores. Fontes da campanha dizem que não há uma meta de arrecadação definida.
Em julho, o senador Flávio Bolsonaro, que cuida da campanha do pai à reeleição, afirmou que a campanha já estava se mobilizando para arrecadar recursos.
"Já fiz algumas reuniões para tratar disso. As doações estão chegando e são para o partido. Obviamente que o partido tem preocupação de checar a origem dos recursos. Não dou divulgação porque grande parte das pessoas não quer publicidade, tem medo de represálias", disse Flávio Bolsonaro, em uma entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.
O PL lançou o site no início de julho justamente com o foco de arrecadação de recursos para campanha. Na época do lançamento do site, políticos da legenda tinham a intenção de usar uma reunião ministerial convocada por Bolsonaro para pedir doações de ministros.
Apesar disso, na ocasião, o presidente usou boa parte da reunião reforçando seus ataques ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e frustrou integrantes da campanha.
Agora é para Jair Bolsonaro
O partido já podia pedir doações, mas, pela legislação eleitoral, apenas após a convenção é que Bolsonaro poderia de fato pedir recursos exclusivamente para a sua campanha.
Nos bastidores, havia resistência de parte do empresariado, principalmente do agronegócio, para fazer doações ao partido. A expectativa agora, com a 'conta própria' do presidente, as arrecadações possam crescer.
Os recursos arrecadados só podem começar a ser gastos a partir do dia 16, com o início da campanha de fato.
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