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Cresce chance de procurador que atuou na ação contra Bolsonaro ser novo PGR
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Depois da atuação na última quinta-feira (22) no julgamento da ação contra Jair Bolsonaro no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet Branco, entrou no foco de emissários do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Aliados do petista iniciaram uma campanha, ainda tímida, para fazer dele o próximo procurador-geral da República.
O mandato de Augusto Aras termina em setembro. Até lá, Lula precisa escolher um novo comandante da PGR (Procuradoria-Geral da República). Segundo fontes próximas do presidente, Lula ainda não escolheu o sucessor de Aras. Ele estaria mais preocupado com o próximo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), que vai substituir a ministra Rosa Weber, com aposentadoria prevista para o início de outubro.
Gonet Branco tem boa relação com ministros do TSE e teria a aprovação do presidente da corte, Alexandre de Moraes, para chefiar a PGR. O procurador emitiu um parecer pela condenação de Bolsonaro. No primeiro dia de julgamento, ele repetiu a posição diante do plenário.
"O evento, não obstante a sua primeira aparência, foi deformado de forma eleitoreira, traduzindo desvio de finalidade", disse Gonet sobre a reunião de Bolsonaro com embaixadores estrangeiros. No evento, o então presidente atacou a credibilidade do sistema eleitoral.
Nos dois primeiros mandatos, Lula escolheu para a PGR nomes da lista tríplice votada pela categoria. No terceiro mandato, sinalizou que a lista não necessariamente será levada em consideração. A votação da lista ocorreu na semana passada e Gonet não figura entre os nomes de preferência da categoria.
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