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Ativista detido por faixa que chama Bolsonaro de genocida continuará preso
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Detido na manhã de hoje, depois de participar do protesto em que foi estendida à frente do Palácio do Planalto uma faixa com desenho do presidente da República junto a uma suástica, com os dizeres "Bolsonaro genocida", o militante Rodrigo Grassi, conhecido como Rodrigo Pilha, vai permanecer preso. Ele foi liberado da acusação de transgredir a Lei de Segurança Nacional (LSN), mas continuará detido por uma condenação anterior, de 2014, por desacato a autoridade.
Pilha foi detido pelos policiais militares do Distrito Federal junto com outros quatro manifestantes, que, como ele, são ligados ao Partido dos Trabalhadores. Levados pelos PMs à sede da Polícia Federal, foram liberados da acusação relativa à LSN. No levantamento da situação pregressa de Pilha, porém, foi detectada a condenação.
O deputado Alencar Santana (PT-SP) acompanhou os ativistas presos em seu depoimento à PF. Santana explica que a condenação de Pilha teve como pena medidas restritivas. Ele alterou o endereço e não avisou à Justiça", explicou o deputado. "Provavelmente o juiz fez alguma intimação e, ao não encontrá-lo, decidiu pela restrição de liberdade".
A pena é de sete meses em regime semiaberto e Rodrigo Pilha será transferido para uma prisão do Distrito Federal. Santana diz que amanhã vai pedir a soltura do ativista. "A pena dele por desacato é irrisória, sete meses, não há porque ficar preso", acredita o parlamentar, que também é advogado.
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