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"Há mercado paralelo de vacina", diz deputado que pede polícia nos postos
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Diante do roubo de 50 doses de vacinas CoronaVac ocorrido ontem em um centro municipal de Saúde na zona Norte do Rio, o deputado estadual Átila Nunes (MDB) alerta para a necessidade de reforço de policiamento nos locais onde os imunizantes estiverem depositados. "Há fortes indícios de um mercado paralelo embrionário de vacinas contra a covid-19", diz ele.
Nunes apresentou em fevereiro projeto de lei em regime de urgência determinando policiamento em todos os postos de saúde do estado para guarda dos estoques dos imunizantes.
O deputado alerta que os postos de vacinação são absolutamente desguarnecidos, sem qualquer policiamento, ficando os estoques sob a supervisão de auxiliares administrativos, que não têm qualquer chance de reagir a eventuais tentativas de assaltos.
"As vacinas podem valer muito dinheiro num mercado paralelo, dada a dificuldade de consegui-las", diz o deputado.
Além do roubo de doses ocorrido ontem, Nunes está convicto que a aplicação das chamadas "vacinas de vento" (quando o profissional de saúde finge aplicar, mas a seringa está vazia) acontece para propiciar o desvio dos medicamentos.
"Existem pessoas que ainda demorarão a ser vacinadas que são capazes de pagar qualquer dinheiro por um imunizante", acredita o parlamentar.
Enquanto o projeto sobre policiamento nos postos de Saúde não é votado na Assembleia Legislativa do Rio, o parlamentar sugeriu ao governador Cláudio Castro (PSC) que aumente a segurança nesses locais por iniciativa própria.
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