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Chico Alves

REPORTAGEM

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Ativista Rodrigo Pilha deixa a prisão para cumprir pena em regime aberto

Rodrigo Pilha (de branco), entre amigos, advogados e o irmão - Reprodução
Rodrigo Pilha (de branco), entre amigos, advogados e o irmão Imagem: Reprodução

Colunista do UOL

10/07/2021 22h25

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O ativista Rodrigo Grassi, que foi preso no dia 18 de março ao participar de ato contra o presidente da República, à frente do Palácio do Planalto, em que uma faixa trazia os dizeres "Bolsonaro genocida", saiu há pouco da prisão. Ele vai cumprir pena por condenações anteriores por desacato e crimes de trânsito em regime aberto. Conhecido como Rodrigo Pilha, ele iniciou ontem greve de fome por ter adiada a progressão do regime semiaberto para o aberto.

"Ele está eufórico", disse à coluna o irmão do ativista, Érico Grassi, que foi recebê-lo no Centro de Progressão Penitenciária do Distrito Federal.

Em carta, Pilha denunciou "maus-tratos", "péssimas condições de cumprimento de pena" e "toda a sorte de violações de direitos humanos" na prisão. Fala, inclusive, de torturas que levam à morte dos presos. Ao sair da prisão, ele interrompeu a greve de fome.