Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
Quanto mais o eleitor conhece o candidato Moro, mais o rejeita
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Um aspecto importante da mais recente pesquisa CNT/MDA é o crescimento da rejeição do ex-juiz Sergio Moro, pré-candidato a presidente pelo Podemos. Na contramão da expectativa dos correligionários, o aumento significativo da exposição de Moro nas redes sociais, programas de TV e palestras fez com que a rejeição explodisse.
Em dezembro, mês seguinte à filiação de Moro no Podemos, o índice de rejeição do ex-juiz, que estava na casa dos 56%, caiu para 52%. Talvez pela esperança criada pelos muitos apoiadores do ex-juiz na imprensa. Agora, quase três meses depois, esse percentual subiu a 58%. É mais que os líderes Lula e Bolsonaro. Entre todos os candidatos, perde apenas para os estratosféricos 66% de João Doria.
Nesse tempo em que passou a usar o figurino de candidato, Moro deu palestras com ingressos pagos, fez maratona de entrevistas nas quais não conseguiu deixar clara uma proposta de governo, enfrentou protestos em aeroportos e auditórios, foi bastante criticado nas redes sociais e não teve sucesso na costura de alianças políticas nos estados.
Resultado: passou de 8,9% nas intenções de voto em dezembro para 6,4% na pesquisa atual. Na margem de erro, está empatado com Ciro Gomes (PDT), mas na frieza dos números passou de terceiro para quarto lugar.
Mesmo antes do levantamento CNT/MDA muitos no Podemos já cogitavam a possibilidade de Moro desistir da candidatura a presidente para concorrer a deputado federal pelo Paraná.
Essa alternativa vai ganhar ainda mais força agora.
Talvez o trabalho de deputado combine melhor.
A julgar pelos números atuais, quanto mais o eleitor conhece o Moro pré-candidato a presidente, mais o rejeita.
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