CPMI das Fake News pede que PF investigue denúncias de Frota
O presidente da CPMI das Fake News do Congresso Nacional, senador Angelo Coronel (PSD-BA), pediu para que a Polícia Federal investigue as denúncias apresentadas pelo deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) ao grupo. O senador entregou à PF um envelope lacrado, com documentação sigilosa, no último dia 11 dezembro.
Segundo o presidente da CPMI, o material apresenta indícios de ameaças a membros da comissão. "São prints com ameaças de supostos integrantes das milícias digitais. Isso foi encaminhado à PF no dia que ele (Frota) entregou à comissão, na última reunião do ano. Esperamos que a PF descubra a origem, ou seja, de onde partiu", informou o senador ao UOL.
O documento foi endereçado ao diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, mas a CPMI ainda não obteve resposta.
Em depoimento à CPMI, no final de outubro, o ex-aliado de Jair Bolsonaro (sem partido) disse que o presidente protegia e financiava "terroristas virtuais", em referência a três assessores pessoais que trabalham dentro do Palácio do Planalto.
O parlamentar relatou que o trio agiria sob coordenação do filho do presidente, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC). "Vem de dentro do Palácio do Planalto os três personagens que vieram das redes bolsonaristas e tiveram oficializadas as suas redes de ataque com dinheiro público. E quem coordena? Carlos Bolsonaro. Direto do Rio de Janeiro, ele coordena realizando reuniões e disparando via WhatsApp os seus comandos", declarou.
Em entrevista ao UOL, no início de novembro, Frota disse que uma rede de produção de notícias falsas e ataques virtuais coordenados está ativa e operante em gabinetes de deputados federais e estaduais, das assembleias legislativas de São Paulo e do Rio de Janeiro.
A CPMI das Fake News tem como objetivo investigar os ataques cibernéticos que atentam contra a democracia e o debate público; a utilização de perfis falsos para influenciar os resultados das eleições 2018; a prática de cyberbullying sobre os usuários mais vulneráveis da rede de computadores, bem como sobre agentes públicos; e o aliciamento e orientação de crianças para o cometimento de crimes de ódio e suicídio.
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