Representação de militares sobre fala de Gilmar não preocupa ministro
A representação que o ministério da Defesa anunciou que fará à PGR (Procuradoria-Geral da República) contra uma fala do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes, nesta segunda-feira, 13, não preocupou o ministro.
O ministro da Defesa, general Fernando Azevedo de Silva, e os comandantes do Exército, Aeronáutica e Marinha pediram, por meio de nota, a "adoção de medidas cabíveis" sobre a declaração de Gilmar de que o Exército estaria se associando a "um genocídio" por respostas à pandemia.
Interlocutores do ministro ouviram que o pedido não tem base e que Gilmar não retira o que disse. O ministro também teria reafirmado que há uma omissão na área da Saúde em relação ao tratamento do novo coronavírus, que Exército pode ser responsabilizado e que deve se afastar de cargos no Ministério da Saúde.
As declarações de Gilmar criticadas pelas Forças Armadas foram dadas durante sua participação no debate online organizado pela revista IstoÉ e pelo Instituto Brasiliense de Direito Público, neste sábado.
Em nota, o Ministério da Defesa afirmou que repudia veementemente "a acusação apresentada pelo senhor Gilmar Mendes, contra o Exército Brasileiro".
"Comentários dessa natureza, completamente afastados dos fatos, causam indignação. Trata-se de uma acusação grave, além de infundada, irresponsável e sobretudo leviana", afirmou.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.