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Morte de profissionais de saúde no Brasil foi 40% superior aos registros
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Um levantamento publicado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que mais de 13,6 mil profissionais de saúde no Brasil morreram em decorrência da covid-19, um dos maiores números do mundo e 40% superior aos registros oficiais. Os dados estão sendo publicados nesta quinta-feira, como parte de uma campanha internacional para apelar pela proteção a médicos e enfermeiros.
De acordo com o levantamento, até 180 mil profissionais perderam a vida entre janeiro de 2020 e maio de 2021 no mundo. Com base em um amplo cruzamento de dados, a OMS constatou que a taxa de mortes pelo mundo seria muito superior aos dados oficiais e que a subnotificação atingiu todos os países.
No caso brasileiro, seriam 13,6 mil óbitos, o que coloca o país como o quarto colocado até aquele momento. Naquele momento, existiam 430 mil mortos pela covid-19 no Brasil. Mas os números da OMS são superiores aos registros oficiais no país para o setor de saúde. Naquele momento, a estimativa era de que 9,7 mil profissionais teriam perdido a vida.
O maior número de óbitos entre os profissionais de saúde ocorreu nos EUA, com 62 mil, além de 22 mil na Rússia e 14 mil no Reino Unido.
Num apelo lançado pela OMS, a entidade pressiona para que ações concretas sejam adotadas para garantir a vacinação e proteção de todo o setor de saúde. Além das mortes, milhares estariam num situação de stress inédito.
O apelo é para que o monitoramento de mortes e casos de infecções seja incrementado. Outro pedido é para que seja assegurada a vacinação desses profissionais. Até setembro de 2021, apenas dois de cada cinco profissionais de saúde no mundo tinham sido completamente imunizados.
Na África, a taxa cai para menos de 10%, enquanto nos países ricos a média supera a marca de 80%.
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