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Na COP26, governadores apostam em príncipe para atrair recursos
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Depois de ser esnobado pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o príncipe Charles do Reino Unido acenou que poderia ajudar a angariar recursos para financiar projetos ambientais no Brasil.
Nesta quinta-feira, o herdeiro da coroa britânica esteve reunido com os governadores dos estados brasileiros, que viajaram para Glasgow para a Conferência da ONU para Mudanças Climáticas.
Segundo Renato Casagrande, governador do Espírito Santo e uma espécie de porta-voz do grupo de autoridades estaduais, o monarca indicou que "existem fontes de financiamento para bancar projetos na área ambiental".
O governador ainda indicou que o príncipe explicou que esse é o momento do surgimento de uma "nova economia", e que ela vai gerar muitas oportunidades para muitos países, principalmente para o Brasil.
A reunião ocorre poucos dias depois da participação de Charles na cúpula do G20, em Roma. No domingo, ele fez um discurso para apelar para que os líderes que fossem ambiciosos em seus compromissos ambientais. O único chefe de estado a não estar presente na reunião com o príncipe, em Roma, foi Jair Bolsonaro. A presidência nunca explicou a ausência do brasileiro.
Os governadores, que nesta quinta-feira lançaram o Consórcio Verde, esperam conseguir cerca de US$ 300 milhões em recursos no exterior para financiar diferentes projetos no país. Hoje, são 22 estados envolvidos no processo. Mas a esperança é de que, nos próximos meses, os cinco estados que ainda não estão na iniciativa possam aderir.
Além do príncipe, os governadores estiveram com os governos dos EUA, China, Reino Unido, França e com a UE na busca por recursos.
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