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Expansão da covid no mundo desacelera, mas Brasil vai em direção oposta
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Resumo da notícia
- Mortes aumentaram em 1% no mundo na semana; no Brasil, expansão foi de 81%
- Número de novos casos no país aumentou em 73% e Brasil voltou a aparecer entre epicentros da doença
A OMS (Organização Mundial da Saúde) revela que a expansão da variante ômicron pelo planeta dá sinais de perder força. Mas, no Brasil, a proliferação da doença subiu em 73% em apenas sete dias, com um aumento de mais de 80% em mortes.
Os dados publicados nesta terça-feira revelam que, no mundo, 21 milhões de novos casos foram registrados na semana que terminou no domingo, um novo recorde. Ainda assim, o aumento em comparação à semana anterior foi de apenas 5%, depois de saltos inéditos ao longo do mês de janeiro e que chegaram a mais de 50%.
Na OMS, os números foram interpretados como um sinal de que, em alguns locais, a variante ômicron poderia estar se estabilizando. Mas a agência insiste que é muito cedo para comemorar, principalmente diante do elevado número de mortes e da superlotação de hospitais.
No caso brasileiro, porém, a situação é diferente. De acordo com a OMS, o Brasil voltou a aparecer entre os países com maior número de novos casos. A liderança continua sendo dos EUA, com 4,2 milhões de novos infectados. Mas a queda no caso americano foi de 24% em uma semana. Na França, foram 2,4 milhões de casos e alta de 21%. A Índia registrou 2,1 milhões de casos e aumento de 33%, contra uma situação estável na Itália de 1,2 milhão.
O Brasil, que havia desaparecido da lista dos principais epicentros da doença, volta a ocupar a quinta colocação, com 824 mil casos na semana, um aumento de 73%.
No que se refere às mortes, a OMS registra uma estabilização no número global. Em uma semana, foram cerca de 50 mil óbitos, um aumento de 1% em relação aos sete dias anteriores. Na Europa, houve até mesmo uma contração de 5%.
Mas, no caso brasileiro, a expansão é uma das mais altas. O aumento nos sete dias foi de 81%, para um total de 1,7 mil óbitos.
Em termos de mortes, o pior cenário continua sendo dos EUA, com 10,7 mil novas vítimas. Trata-se, porém, de uma queda de 17%. Na Rússia, foram 4,7 mil mortes, uma redução de 7%. O ritmo de expansão no Brasil, se não sofrer uma mudança, poderá recolocar o país de novo entre os locais com o maior número de mortes.
Na semana passada, a taxa brasileira se aproximou aos números britânicos, com 1,8 mil mortes.
No total, desde o início da pandemia, o Brasil registrou o terceiro maior número de casos e de óbitos.
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