Jamil Chade

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21 de julho foi o dia mais quente da história, diz serviço europeu

Domingo, dia 21 de julho, entrou para a história como o dia mais quente já registrado no planeta. Dados do Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus, da União Europeia, indicam que a temperatura média global atingiu 17,09ºC. O recorde anterior havia sido registrado em julho de 2023, quando a média global foi de 17,08ºC.

A temperatura foi atingida num momento em que o Hemisfério Norte atravessa seu período de verão, com ondas de calor que atingem principalmente a Europa, Rússia e partes dos EUA.

O sul da Europa começa a enfrentar eventos climáticos extremos, com alertas de incêndios florestais e impacto até no abastecimento de água.

Em algumas das principais cidades gregas, as temperaturas atingiram mais de 40°C nas duas últimas semanas. Em apenas 24 horas, o país enfrentou 33 incêndios. Os países dos Bálcãs também vivem essa onda de calor.

Na Espanha, Sevilha e Córdoba chegarão a 43ºC nesta quarta-feira, enquanto a previsão para a Alemanha é a de atingir no começo de agosto os maiores níveis de temperatura, oito graus Celsius acima da média dos últimos 30 anos.

Nos EUA, mais de 30 milhões de pessoas estarão em regiões onde ondas de calor prometem ser intensificadas.

O que assusta os cientistas é que julho também caminha para ser o 14º mês seguido com recordes. Cada mês, desde junho de 2023, foi considerado como o mais quente desde que os registros foram iniciados.

2023 ainda entrou para a história como o ano mais quente, mas a projeção é de que 2024 pode superar essa marca.

De acordo com o serviço europeu, a temperatura média para o ano até junho de 2024 foi 1,64ºC mais alta do que a registrada entre 1850 e 1900.

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Texto que relata acontecimentos, baseado em fatos e dados observados ou verificados diretamente pelo jornalista ou obtidos pelo acesso a fontes jornalísticas reconhecidas e confiáveis.

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