Generais sofrem um processo de 'bolsonarização'
Receba os novos posts desta coluna no seu e-mail
Segundo a superstição que vigorou no início do atual governo, os generais convocados para comandar escrivaninhas no Planalto e nos arredores, oficiais altamente qualificados, atuariam como moderadores de Jair Bolsonaro, um capitão de comportamento explosivo. Aconteceu o oposto. Infectados pelos excessos do chefe, os generais sofrem um inusitado processo de "bolsonarização". (Veja comentário no vídeo)
O marechal Castello Branco cunhou em agosto de 1964, nos primórdios da ditadura militar, a expressão "vivandeiras de quartel." Vivandeira é a mulher que acompanha tropas em marcha, servindo alimentos e bebidas à soldadesca. E o marechal usou o termo para se referir aos políticos civis que rondavam os quarteis, bajulando a oficialidade.
"Eu os identifico a todos", disse Castello Branco. "São, muitos deles, os mesmos que, desde 1930, como vivandeiras alvoroçadas, vêm aos bivaques (acampamento de tropas) bulir com os granadeiros (soldados da infantaria) e provocar extravagâncias ao Poder Militar."
Sob Jair Bolsonaro surgiram personagens novos: são as vivandeiras de farda. Chegam ao palácio com ares de moderação e, subitamente, passam a bulir com o capitão, estimulando as extravagâncias do governo civil mais militar da história.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.