Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.
'Punição' do YouTube é ridícula diante do comportamento de Bolsonaro
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As redes sociais estão sempre alguns passos atrás dos transgressores de suas normas internas. Nas pegadas do Faceboock e do Instagram, que retiraram do ar a live em que Bolsonaro disse que vacina provoca aids, o YouTube decidiu agir. Além de suprimir a barbaridade presidencial de sua plataforma, impôs a Bolsonaro a proibição de usar o seu canal de vídeos por uma semana. É pouco, é muito pouco, é pouquíssimo.
Bolsonaro frequenta as redes sociais como um moleque que experimenta a sensação do primeiro pré-humano que enfiou o dedo numa fava de mel. Ele lambe os dedos cada vez que se lambuza com a divulgação de notícias falsas. As companhias que comandam as redes deveriam funcionar como abelhas na proteção de suas colmeias contra a ação de intrusos. Mas hesitam em ferroar Bolsonaro pra valer.
É preciso reconhecer que o YouTube é menos leniente. Desde abril, j;a removeu 33 vídeos postados por Bolsonaro em seu canal. Mas passa da hora de analisar a sério a hipótese de impor ao presidente brasileiro sanções mais severas, compatíveis com os delitos que ele pratica. É preciso considerar a hipótese de repetir no Brasil banimento semelhante em que amarga Donald Trump nos Estados Unidos.
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