Bolsonaro usa reajuste de professor como munição para fustigar governadores
Tomado pelas declarações feitas no cercadinho do Alvorada, Bolsonaro tornou-se um paladino da causa educacional. Defendeu "reajuste máximo" para o piso salarial do magistério em 2022. Coisa de 33,2%, contra os 7,5% recomendados pelo Ministério da Economia. Não se trata de uma conversão tardia à causa educacional. O capitão está apenas usando o aumento dos professores do ensino básico como arma para fustigar governadores em ano eleitoral.
Cabe a estados e municípios arcar com o grosso da folha das escolas do ensino básico. Muitos alegam não ter dinheiro. Bolsonaro sapateia sobre as arcas vazias no pressuposto de que a defesa do reajuste dos professores lhe renderá votos numa corporação hostil. No início da semana, o governo cogitava enviar ao Congresso uma medida provisória alterando as regras do teto dos professores, rebaixando-o.
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