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Lula é aconselhado a terceirizar respostas às provocações de Bolsonaro
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Levando-se a sério o penúltimo anúncio, Bolsonaro estará de volta ao Brasil na quinta-feira. A expectativa do Partido Liberal é a de que ele assuma, com três meses de atraso, o papel de líder da oposição.
Antevendo o que está por vir, auxiliares de Lula receiam que a raiva o transforme em refém das provocações do antecessor. O presidente foi aconselhado a ignorar Bolsonaro, terceirizando ao PT e aos líderes governistas no Congresso as respostas a eventuais insultos do rival.
Prevalece no staff político do governo a avaliação de que Lula não pode repetir o erro que cometeu com Sergio Moro. O ex-juiz perambulava pelos corredores do Congresso como um senador apagado. Convertido em alvo do PCC, ganhou 15 segundos de ribalta. Graças à verborragia de Lula, Moro prolongou sua estadia nas manchetes.
Para evitar a reincidência do tropeço, Lula precisaria tratar Bolsonaro como candidato à inelegibilidade, não como principal antagonista do governo. Daí o aconselhamento dos auxiliares para que o presidente se abstenha de produzir rompantes que sirvam de matéria-prima para o adversário.
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