Elo de Musk com o bolsonarismo une Planeta X e crime organizado
A manutenção do deputado Chiquinho Brazão atrás das grades deu a Elon Musk a aparência de um extraterreno que desce no meio de uma colônia de bolsonaristas e, depois de informar ao Planeta X que firmou uma aliança com libertários no Brasil, é flagrado abraçando o crime organizado.
Afagado pelos colegas do Supremo antes da contagem dos votos na Câmara, Alexandres de Moraes lustrou diante das câmeras da TV Justiça a estrela de xerife do saloon virtual. "Talvez alguns alienígenas não saibam", disse ele, "mas passarão a aprender e tiveram conhecimento da coragem e seriedade do Poder Judiciário brasileiro."
Ao tornar Musk investigado no inquérito sobre milícias digitais, Xandão lançou o alienígena no mesmo caldeirão criminal em que ferve o alto-comando da malsucedida articulação que tentou abrir a cela de um dos acusados de encomendar o assassinato de Marielle Franco.
O bloco "Free Brazão" incluiu deputados que frequentam inquéritos relatados no Supremo por Moraes. Gente como Eduardo Bolsonaro, que gravou um vídeo desde o exterior, Alexandre Ramagem, Bia Kicis, Carla Zambelli, Carlos Jordy, André Fernandes e Zé Trovão. Pelo Zap, Bolsonaro conduziu a tropa.
Musk imaginou que a parceria com o bolsonarismo o ajudaria a inibir incursões de Xandão pelo Planeta X. Pulverizou o projeto de lei que regularia as plataformas digitais, enviado ao lixo por Arthur Lira. Mas tirou das gavetas do Supremo ações por meio das quais as togas farão por pressão das circunstâncias o que os deputados abdicaram de realizar por opção. A esgotosfera ainda não se livrou do Código Penal.
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