Josias de Souza

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Pai de Cid tem pressa para obter imunidade, PF só tem perguntas

Ao firmar acordo de delação com a Polícia Federal, o tenente-coronel Mauro Cid buscava imunidade penal para si próprio e para seus familiares.

O futuro criminal do ex-ajudante subiu no telhado quando Alexandre de Moraes restabeleceu sua prisão preventiva, no mês passado.

O interesse da Polícia Federal pelos indícios que assediam o general Lourena Cid sinalizam que o pai do ex-faz-tudo de Bolsonaro também não está com o prontuário na sombra.

Há 20 dias, a PF interrogou o pai de Mauro Cid. Na semana passada, prestaram depoimento três funcionários do escritório da Apex em Miami. Suspeita-se que o general Cid tenha usado a estrutura da agência de estímulo às exportações brasileiras para ajudar o filho a comercializar joias que Bolsonaro tentou surrupiar do patrimônio da União.

Ao fotografar uma das peças, o general registrou sua própria face na superfície espelhada do estojo de uma escultura. A imagem foi capturada pela PF nos equipamentos eletrônicos de Mauro Cid.

Alheio à movimentação da PF ao seu redor, o general Lourena Cid, assim como o filho, tem pressa para obter a sonhada imunidade penal. Para desassossego da família militar, a Polícia Federal só tem perguntas.

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