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Para PSDB, federação com Cidadania responde a ataque especulativo de Kassab
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A ala tucana do governador João Doria (PSDB-SP) quer aprovar a federação partidária com o Cidadania a fim de tentar conter o ataque especulativo do PSD de Gilberto Kassab aos tucanos. Kassab busca filiar o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, ao PSD.
O presidente do PSDB, Bruno Araújo, recebeu a tarefa de tentar segurar Leite. Araújo argumentou com o gaúcho que, na fila do PSDB, ele é o próximo tucano com capital para alçar voo presidencial em eleições futuras. Seria um risco, avalia Araújo, Leite entrar no PSD e ser cristianizado (abandonado ou tratado como candidato de fachada) na eleição nacional.
Se, ao fim e ao cabo, restar uma federação apenas entre PSDB e Cidadania, o candidato deverá ser Doria. Alessandro Vieira (Cidadania-SE) não teria como competir com o governador paulista.
Eliziane Gama entrou com força na bolsa de apostas para ser vice de Doria após a aprovação pelo Cidadania de uma federação com o PSDB. Senadora pelo Cidadania do Maranhão, Gama seria uma alternativa a Simone Tebet (MDB-MS). Doria gostaria de ter Tebet como vice, mas ela tem insistido no projeto presidencial.
No xadrez das federações, no qual é importante para candidatos a deputado federal ter acesso a fundo partidário, o governador tucano tem uma vantagem. Doria é um candidato a presidente que pode recorrer ao autofinanciamento e depender menos do fundo partidário.
Com desempenho ruim nas pesquisas, a campanha de Doria resolveu fazer uma blitz pelo interior paulista. O governador precisa se fortalecer no próprio Estado se quiser mesmo ter chance no jogo presidencial.
Até o início da campanha, quando terá de deixar o governo para concorrer a presidente, Doria fará maratona de eventos e inaugurações. Nesta segunda (21), anuncia nova fábrica da Heineken no interior paulista e volta a falar de GWM, montadora chinesa, que assumirá a fábrica fechada pela Mercedes Benz no interior.
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