Fujão, Bolsonaro tem orgulho do Brasil, mas não quer morar aqui

Na Live UOL, desta terça-feira (31), falei sobre o ex-presidente, Jair Bolsonaro (PL), que participou por videoconferência de um jantar organizado pelo seu partido para promover a candidatura de Rogério Marinho à presidência do Senado.

Destaque do encontro, a ex-primeira dama, Michelle Bolsonaro, foi a responsável pela ligação de vídeo que colocou o marido, que permanece nos Estados Unidos, em contato com os convidados.

"Quero cumprimentar a todos pela união e pelo espírito patriótico, pela vontade de cada vez mais resgatar os nossos valores do Brasil. Essa é a tradição do povo brasileiro, é a nossa cultura, nossa fé e a certeza de que tudo começou lá em 2019 com vocês vai continuar. Isso é imorrível. Nós realmente, cada vez mais, estaremos no futuro do Brasil. É uma honra, uma satisfação de ver ressurgir a vontade, a perseverança e o orgulho de ser político no nosso Brasil", disse Bolsonaro.

Não há problema algum querer morar em outro país, pesquisar e falar sobre o Brasil. Mas chega a ser ridículo apelar para o patriotismo alheio sem estar por aqui.

Com o pedido de processo para extensão de seu visto de turista nos Estados Unidos, Bolsonaro —que está em Orlando desde 30 de dezembro, véspera do final do governo— poderá permanecer naquele país por pelo menos mais seis meses, caso a permissão seja dada.

O ex-presidente entra para o grupo dos que defendem ações por amor à Pátria, mas têm nojo de permanecer nela. Com a diferença de que Bolsonaro não é imigrante, mas apenas um fugitivo com medo de ser punido pela infinidade de bobagens que fez no país que abandonou.

Com Felipe Moura Brasil, debato os principais assuntos do país diariamente, das 16h às 17h, com transmissão ao vivo nos perfis do UOL no YouTube, no Facebook e no Twitter.