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Bonner critica fala "falsa e absurda" de Bolsonaro sobre vacinas e Aids
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Num tom de irritação acima do normal, o apresentador William Bonner acusou o presidente Jair Bolsonaro nesta segunda-feira de buscar "desacreditar vacinas e de desestimular a vacinação" no Brasil e classificou a fala em que ele associou vacinas contra covid a Aids como "falsa e absurda". O comentário foi feito no Jornal Nacional antes da exibição de uma reportagem sobre a live em que o presidente falou sobre o assunto.
Num texto repleto de adjetivos, bem mais próximo de um comentário do que da leitura de uma notícia, Bonner protestou:
"O Facebook tirou do ar ontem à noite o vídeo em que o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fez uma relação completamente falsa e absurda entre a vacina contra a covid e a Aids. E hoje no fim da tarde também o You Tube decidiu suspender por uma semana o canal do presidente. Desde que foi publicada, essa nova iniciativa de Bolsonaro de desacreditar vacinas, de desestimular a vacinação, deixou incrédulas as comunidades médica e científica. E provocou críticas veementes também no meio político".
Ao longo de mais de oito minutos, o JN expôs a repercussão do fato. Mostrou os inúmeros desmentidos à fala de Bolsonaro. Além de médicos e especialistas, o telejornal deu enorme espaço a integrantes da CPI da Covid, que vão incluir o caso no relatório final. O senador Alessandro Vieira (Cidadania) considerou que Bolsonaro cometeu um crime de flagrante de informação falsa. O senador Randolfe Rodrigues (Rede) falou em pedir o banimento de Bolsonaro das redes sócias.
No Jornal da Record, o caso não mereceu uma notícia. Foi apenas citado, por 40 segundos, ao final de uma reportagem sobre a CPI da Covid. O telejornal informou que "senadores também decidiram pedir ao ministro do STF Alexandre Moraes que investigue o presidente Jair Bolsonaro no inquérito das fake news pela transmissão de uma live na última quinta-feira em que o presidente citou supostos estudos em que pessoas totalmente vacinadas desenvolveriam a síndrome de imunodeficiência adquirida muito mais rápido do que o previsto". E concluiu: "A informação não tem respaldo científico".
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