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Mauricio Stycer

OPINIÃO

Texto em que o autor apresenta e defende suas ideias e opiniões, a partir da interpretação de fatos e dados.

Folha: Nos 70 anos da novela, Globo está entre sofisticação e vulgaridade

Rebeca (Andrea Beltrão) e Bárbara (Alinne Moraes) em Um Lugar ao Sol  - (Reprodução/TV Globo).
Rebeca (Andrea Beltrão) e Bárbara (Alinne Moraes) em Um Lugar ao Sol Imagem: (Reprodução/TV Globo).

Colunista do UOL

18/12/2021 07h01

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O próximo 21 de dezembro marca os 70 anos da estreia de "Sua Vida me Pertence", novela de 15 capítulos escrita e dirigida por Walter Forster, protagonizada por ele e Vida Alves e exibida pela Tupi de forma espaçada até o dia 8 de fevereiro de 1952.
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O site Teledramaturgia, que cataloga todas as produções de novelas diárias, a partir da pioneira "2-5499 Ocupado", de 1963, contabiliza cerca de 700 produções. Segundo o pesquisador Nilson Xavier, não há registros confiáveis sobre as centenas de folhetins não diários produzidos entre 1951 e 1963. Ele estima que o total de novelas produzidas no país nestes 70 anos supere mil.
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Não há, evidentemente, em "Um Lugar ao Sol", a tentativa de subverter o gênero, mas a novela está indo além do óbvio e chega a ser sofisticada com algumas provocações ao público em matéria de comportamento, moral e, também, sobre o abismo entre classes sociais que existe no país.
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Um sinal de que há uma demanda forte por novelas simples é o atual investimento do Globoplay em novelas mexicanas. As antiquadas "Maria do Bairro", "Marimar", "Rubi" e "A Usurpadora", entre outras que fizeram sucesso no SBT, são recentes aquisições da moderna plataforma de streaming e tem sido promovidas com alarde na Globo.

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