Sem repórter na Ucrânia, Globo cobre guerra com 12 jornalistas em 7 países

O início da invasão da Ucrânia pela Rússia colocou a maior emissora brasileira em uma situação de desvantagem em relação aos seus concorrentes. Sem nenhum profissional no centro dos acontecimentos, a Globo viu Record, SBT, Band e CNN Brasil trazerem relatos de enviados especiais, com detalhes quentes sobre a guerra.

Ainda na quinta-feira (24), primeiro dia dos ataques, a Globo exibiu o trabalho de Gabriel Chaim, um fotógrafo de guerra brasileiro que está em Kiev, frisando que ele ofereceu seus préstimos à emissora. Nesta sexta-feira (25), o "Jornal Nacional" voltou a mostrar o material que Chaim produziu. Mais significativo, a Globo colocou uma verdadeira tropa de 12 repórteres em sete países para produzir material sobre a invasão da Ucrânia.

No JN desta sexta-feira, foram exibidas reportagens de oito correspondentes internacionais, em Medyka (Polônia), Londres, Paris, Bruxelas, Roma, Nova York (dois) e Washington. Outros quatro repórteres no Brasil (dois em São Paulo, um em Brasília e um em Prudentópolis) também produziram reportagens sobre a guerra na Europa.

As matérias de 12 profissionais da emissora, mais um fotógrafo free-lancer, ajudaram a rechear uma edição bastante sólida sobre a situação na Ucrânia. Trata-se de um número significativo de jornalistas, sem contar os demais profissionais envolvidos, numa mesma cobertura. É verdade que nada substitui o calor local que um enviado pode transmitir, mas o esforço da emissora merece ser registrado.

Os profissionais que apareceram na tela do JN nesta sexta-feira foram: Gabriel Chaim (Kiev), Rodrigo Carvalho (Medyka, Polônia), Pedro Vedova (Londres), Bianca Rothier (Bruxelas), Carolina Cimenti (Nova York), Marcelo Courrege (Paris), Raquel Krahembuhl (Washington), Ilze Scamparini (Roma), Felipe Santana (Nova York), Deliz Ortiz (Brasília), Wilson Kirsche (Prudentópolis-PR), Malu Mazza (São Paulo) e Fabio Turci (São Paulo).