Jovem diz ter sido incriminada no caso Marcelinho; juiz mantém prisão
![Marcelinho Carioca Marcelinho Carioca](https://conteudo.imguol.com.br/c/esporte/68/2023/12/18/o-ex-jogador-e-idolo-do-corinthians-marcelinho-carioca-visita-a-redacao-do-uol-e-concede-entrevista-aos-jornalistas-1702921015906_v2_450x600.jpg)
A Justiça paulista rejeitou o pedido de revogação da prisão preventiva de Camily Novais da Silva, 21, acusada de participar do sequestro do ex-jogador de futebol Marcelinho Carioca e de Taís Moreira, amiga do ex-atleta, em dezembro do ano passado.
Marcelinho foi sequestrado em Itaquaquecetuba, na Grande São Paulo, na madrugada de 17 de dezembro enquanto conversava em sua Mercedes-Benz C250 com a amiga, após sair de um show na Neo Química Arena, em Itaquera.
Sete pessoas foram denunciadas pelo crime. De acordo com o Ministério Público, no cativeiro, Camily era uma das responsáveis por procurar amigos e familiares das vítimas a fim de extorquir dinheiros deles.
![Camily da Silva, suspeita de participar do sequestro de Marcelinho Carioca Camily da Silva, suspeita de participar do sequestro de Marcelinho Carioca](https://conteudo.imguol.com.br/c/noticias/31/2024/01/31/camily-da-silva-suspeita-de-participar-do-sequestro-de-marcelinho-carioca-1706705011377_v2_450x450.jpg)
Segundo o relato da Promotoria, a jovem teria conseguido escapar quando a polícia, no dia seguinte, resgatou Marcelinho e Taís, mas suas digitais foram encontradas no local.
Ela seria uma das "carcereiras".
Marcelinho disse em depoimento à polícia que permaneceu encapuzado durante o sequestro, mas que diversas vozes pareciam ser de jovens, que "estavam bem agitados".
Em determinado momento, ele afirmou ter ouvido um criminoso dizer: "Caralho, olha lá quem é, fodeu. É o cara, é o Marcelinho". Nesse momento, lhe ofereceram água e comida.
No pedido de revogação da prisão preventiva de Camily, decretada pela Justiça em 19 de janeiro, os advogados Vagner Ferraz e Lucas Ferraz, que a representam, afirmaram que ela foi "inserida nos autos do processo apenas por conhecer pessoas envolvidas".
"Ela foi colocada no cenário por uma pessoa presa em flagrante que tem inúmeros motivos pessoais para querer incriminá-la", disseram à Justiça.
Segundo eles, Camily nega veementemente as acusações, ressaltando que ela não tem antecedentes criminais, nunca praticou nenhum delito e trabalha como atendente em um centro de formação de condutores.
"É inconcebível que a Justiça busque prender primeiro para investigar depois", declararam à Justiça.
O juiz Sérgio Cedano não aceitou a argumentação e disse que há indícios suficientes para a decretação de sua prisão preventiva, destacando que o nome de Camily foi citado por uma das autoras do crime em interrogatório, assim como suas digitais foram encontradas no cativeiro.
O mérito do processo ainda não foi julgado.
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