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Conflito Rússia-Ucrânia: Brasil teme sanções à compra de fertilizantes
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A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, disse à coluna que está "acompanhando de perto" as decisões dos EUA e da União Europeia acerca das sanções econômicas que serão impostas à Rússia por conta da invasão à Ucrânia.
O maior temor é de que haja uma proibição de compra de fertilizantes da Rússia. O Brasil importa mais de 80% dos fertilizantes utilizados na produção agrícola. A dependência dos fertilizantes nitrogenados chega a 95%.
Esses produtos têm sido fundamentais para garantir as sucessivas quebras de recorde na nossa produção agrícola. E a Rússia é uma das maiores produtoras de fertilizantes do mundo.
A garantia de fornecimento desses produtos foi um dos principais motivos da viagem do presidente Bolsonaro a Moscou na semana passada. Após o encontro com o chefe de governo russo, Vladimir Putin, o Palácio do Planalto divulgou que a Rússia dobraria a oferta de fertilizantes ao Brasil, garantindo a próxima safra agrícola.
O temor das sanções contra a Rússia, a serem impostas aos demais países pelos EUA e pela União Europeia, já fez com que a notícia da invasão russa à Ucrânia paralisasse nesta quinta-feira o mercado de fertilizantes no Brasil.
A ministra Tereza Cristina disse ao UOL que, se não houver jeito, o Brasil tentará comprar fertilizantes de outros países produtores. China, Marrocos e Belarus também são grandes produtores. O problema é que, com a crise, diversos países estão reduzindo suas exportações do produto para garantir o fornecimento interno, ou mesmo especular com os preços.
Tereza Cristina tem esperanças de minimizar os prejuízos. "Temos que aguardar", disse ao UOL. Mas o mercado já trabalha com um aumento considerável nos preços desses produtos.
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