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Eduardo Leite fica no PSDB para atuar contra a candidatura Doria
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O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não admitirá agora, mas ele fica no PSDB para articular pela desistência do governador de São Paulo, João Doria, se concorrer a presidente da República nas eleições de outubro.
Foi assim que o convenceram a ficar no partido o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e os senadores Tasso Jereissati (PSDB-CE) e José Aníbal (PSDB-SP), entre outros do grupo contrário a Doria dentro do partido.
Aécio & Cia argumentaram com Leite que, se o Doria não desistir, ele terá um resultado pífio na eleição. E perderá, assim, o frágil controle que detém hoje sobre o partido.
Com seus 37 anos de idade, Leite é um político jovem. Então, segundo os opositores de Doria, após a derrota do governador de São Paulo, se habilitará a ser o candidato do PSDB ao Planalto numa próxima eleição.
É uma aposta.
Já o presidente do PSD, Gilberto Kassab, avalia, com razão, que Eduardo Leite terá uma dificuldade pela frente, ao se decidir pelo PSDB: não poderá assumir a candidatura enquanto o Doria mantiver a dele. Então o governador do Rio Grande do Sul poderá ficar numa espécie de limbo.
Outro ponto que Eduardo Leite levou em conta ao se decidir pelo PSDB: o temor de não ter sua candidatura encampada pelos cabos eleitorais do PSD.
Vai aí inclusive uma questão financeira: sem o apoio da base do partido, ele conseguiria que Kassab destinasse parte considerável do Fundo Eleitoral do PSD à sua campanha?
Os candidatos do PSD a deputado e senador não iriam gostar e iriam pressionar Kassab a cristianizar o deputado.
Na dúvida Eduardo Leite preferiu não correr o risco de ser abandonado com a pecha de ter traído seu partido de origem.
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