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Votação da PEC foi suspensa sob acusações de fraude e golpe no regimento
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O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), tentará finalizar nesta quarta-feira (13) a votação da Proposta de Emenda Constitucional chamada de PEC Kamikaze ou PEC dos Benefícios, em meio a acusações de fraude e golpe no regimento para encobrir a falta de quórum.
A sessão foi suspensa ontem à noite após a aprovação do texto principal por 393 votos a 14, mas em meio a inconsistências no sistema eletrônico de votação.
Arthur Lira declarou que essas inconsistências levaram muito deputados a não conseguir colocar seu voto no painel e suspendeu a sessão, marcando para hoje a votação dos destaques que podem mudar texto aprovado.
Os governistas sugeriram que a falha do sistema era fruto de fraude, lançando suspeitas sobre a oposição. Os oposicionistas, por sua vez, apontaram que o regimento da Câmara só permite a suspensão de sessões por uma hora, e não para ser retoma no dia seguinte.
O argumento da oposição é o quórum de 407 deputados presentes já não dava segurança ao governo de que obteria os 308 necessários para aprovar ou recusar destaques da oposição. Normalmente, em emendas constitucionais, os líderes só têm segurança para aprovação com quórum entre 450 e 480 votos.
A coluna colocou cara a cara um defensor da PEC, seu relator, o deputado Danilo Forte (União-CE), e um representante da oposição, o deputado Marcelo Freixo (PSB-RJ), candidato a governador do Rio de Janeiro. Veja o vídeo acima.
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