Tales Faria

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Polícia quase nada apurou ainda do caso do morto levado ao banco

Pouco, ou quase nada foi apurado pela polícia Civil do Rio no caso do homem de 68 anos levado, possivelmente já morto, pela sobrinha para contrair um empréstimo no caixa bancário.

É o que se pode concluir da entrevista concedida ao UOL News 2ª edição pelo delegado Fabio Souza, da Polícia Civil do Rio de Janeiro, nesta quinta-feira 18.

Apesar de aparentemente a sobrinha ter tentado forçar a obtenção do empréstimo, mesmo sabendo que o idoso já estava morto, o delegado revelou que ainda não sabe dizer exatamente quem era Paulo Roberto Braga, sua profissão, fonte de renda e como ele era tratado pela sobrinha.

O delegado, no entanto insiste que o idoso chegou morto à agência bancária, apesar de o resultado do laudo pericial ter concluído que não era possível afirmar se o momento da morte foi antes, durante ou depois da entrada dele no banco.

Perguntado sobre por que Erika de Souza Vieira Nunes está mantida presa, o delegado respondeu simplesmente que a prisão é para evitar embaraços à apuração.

Juridicamente, no entanto, o professor e jurista Wálter Maierovitch, colunista do UOL, explica que para manter a prisão teria que estar claro o risco de fuga, a falta de um endereço fixo e a capacidade de Erika atrapalhar as investigações.

O delegado admitiu que a mulher tem endereço certo e que ainda não sabe qual a sua atividade profissional.

Maierovitch perguntou ao delegado, então, se ele pediu levantamento dos dados bancários de Erika. Isso serviria para saber se ela desviava recursos do idoso. Mas o delegado respondeu que não e que não pretende fazê-lo.

Enfim, há muito, muito ainda a ser apurado.

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