No presidencialismo do Brasil, a Presidência é o elo fraco dos Três Poderes
Desde o governo Dilma Rousseff o Poder Executivo vem se tornando o elo mais fraco dos poderes da República.
A então presidente não se deu conta disso quando estabeleceu, em 2011, a desoneração de impostos na folha de pagamento de 17 setores da economia.
Seria uma desoneração temporária. Mas desde então nunca mais os governos seguintes conseguiram recolocar os impostos para esses setores.
Motivo: falta poder ao Poder Executivo na queda de braço com o Legislativo no presidencialismo brasileiro, na verdade um semiparlamentarismo mal disfarçado.
O Executivo se vê agora obrigado a recorrer, ora ao Legislativo, ora ao Judiciário para tentar resistir aos avanços dos demais poderes.
O Legislativo é o poder mais transparente. Daí ser alvo de maiores críticas da população. Mas detém tanto poder que, seguidamente, pode ignorar essas críticas. Como no caso das emendas parlamentares.
O Judiciário é o menos transparente dos poderes e, portanto, não precisa prestar contas de seus atos.
Ao Executivo não resta outra saída que não seja a de pedir socorro.
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