Biden pode dar derrota fragorosa a Netanyahu após ato de embaixador na ONU

Israel acaba de cometer um desatino na Assembleia da ONU. O seu embaixador Gilad Erdan colocou na máquina trituradora de papéis a Carta constitucional da ONU, elaborada em 1945.
O chilique aconteceu após aprovação de um documento que reconhece a Palestina como qualificada para se tornar país membro das Nações Unidas. Foram 143 votos a favor e 9 contra. Com isso, alertam os jornais europeus de hoje, os EUA poderão ratificar o documento na reunião do Conselho de Segurança da ONU,. A aprovação é quase certa, segundo a mídia da Europa, onde está este colunista.
Será uma derrota fragorosa de Benjamin Netanyahu na guerra que mantém com Joe Biden, o presidente norte-americano.
Biden já advertiu que irá cortar o auxílio financeiro e o envio de armas caso aconteça invasão israelense a Rafah. O presidente norte-americano reconheceu que Israel utilizou bombas vendidas pelos EUA em explosões resultantes na morte de civis na Faixa de Gaza.
Quando se deu a Constituição que criou o estado de Israel, a história revelou a meta de criação de duas nações, para dois povos. À época, Israel aceitou. Agora, com Netanyahu no governo e sob forte pressão interna da direita radical israelense, o premiê não aceita e, ainda, não controla o seu embaixador na prática de ato de desrespeito à ONU e, evidentemente, a todos os estados membros.
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