Público-alvo de vacina ACWY, para meningite, são jovens de 11 e 12 anos
Governos de diferentes pontos do Brasil têm desmentido nos últimos dias um post compartilhado via WhatsApp que traz informações erradas sobre a aplicação da vacina ACWY, para diferentes tipos de meningite.
A imagem afirma que a vacinação seria para jovens de 11 a 14 anos, mas este não é o público-alvo da imunização. Ao UOL Confere, o Ministério da Saúde informou que a vacina é indicada para adolescentes de 11 e 12 anos.
Por meio da ferramenta Crowdtangle, a reportagem encontrou desmentidos feitos pelos seguinte governos locais no Facebook:
Segundo uma nota do site Gazeta Digital, o post com informações errados também circulou em Cuiabá, capital do Mato Grosso. O UOL também apurou, junto a profissionais de saúde, que a mensagem circulou na cidade de São Paulo.
É possível que a confusão tenha ocorrido porque o público-alvo da vacinação foi estendido em algumas cidades de Minas Gerais, como Contagem, Barbacena e Santo Antônio do Monte.
A vacina meningocócica ACWY foi incorporada ao calendário nacional de vacinação em 2020 e protege contra quatro diferentes sorogrupos de meningococo. O imunizante funciona como uma proteção estendida para evitar novos casos de meningite, complementando a vacinação contra o sorogrupo C que é administrada na primeira infância (aos 3, 5 e 12 meses).
Procurado pelo UOL Confere, o Ministério da Saúde informou em nota que "a indicação da vacina meningocócica ACWY, na rotina do Calendário de Vacinação, é para adolescentes de 11 e 12 anos e para pacientes com hemoglobinúria paroxística noturna (HPN), a partir de 14 anos, que usam o medicamento eculizumabe pelo SUS."
Segundo o ministério, "é importante esclarecer que toda ampliação ou incorporação de vacinas devem ser aprovadas pela Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec), fato que não ocorreu."
Por telefone, a assessoria de imprensa do ministério disse que o plano de vacinação feito pelo Ministério da Saúde é uma recomendação aos estados e municípios, que podem fazer ajustes na implantação do plano.
*Colaborou Leonardo Martins, do UOL em São Paulo
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