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Post usa imagens de 2022 para inventar novo ataque a escola no ES

14.abr.2023 - É falso que houve novo ataque a escola no Espírito Santo. Último registrado ocorreu em Aracruz no ano passado - Arte/UOL Confere sobre Reprodução/TikTok
14.abr.2023 - É falso que houve novo ataque a escola no Espírito Santo. Último registrado ocorreu em Aracruz no ano passado Imagem: Arte/UOL Confere sobre Reprodução/TikTok

Junia Oliveira

Colaboração para o UOL

14/04/2023 12h48Atualizada em 17/04/2023 11h22

Um post compartilhado em uma rede social inventa um novo ataque a escolas no Espírito Santo usando trecho de um vídeo de 2022.

Não há registro de atentados a instituições de ensino do estado após 25 de novembro do ano passado, quando três professoras e uma estudante foram mortas em Aracruz.

O que diz o post?

"Mais um ataque a escola no Espírito Santo, 3 mortes, onde vamos parar, liberação de armas dá nisso", diz a legenda.

No vídeo, uma repórter da TV Tribuna dá as primeiras informações sobre o caso: "Olha, a situação aqui no Espírito Santo de novo, né, chama atenção".

Ela diz que 3 pessoas foram mortas e, na sequência, explica o ataque e o que teria motivado a ação do suspeito.

Por que é falso?

Último ataque no ES foi no ano passado. A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) do estado informou que não houve novos registros após o episódio de Aracruz, em 25 de novembro de 2022.

Post reproduz imagens daquele atentado. Em 1:18 do vídeo original (aqui), a repórter fala exatamente o que é reproduzido agora na peça desinformativa: "Olha, a situação aqui no Espírito Santo de novo, né, chama atenção".

Quatro pessoas morreram em Aracruz: três professoras da Escola Estadual Primo Bitti e uma aluna do Centro Educacional Praia de Coqueiral, uma instituição privada.

O UOL Confere aplica o selo falso a conteúdos que não têm amparo em fatos e podem ser desmentidos de forma objetiva.

Viralização. No TikTok, o vídeo teve mais 378 mil visualizações, 10.500 curtidas e 695 comentários até o dia 13 de abril.

O vídeo também foi checado pela Reuters.

Sugestões de checagens podem ser enviadas para o WhatsApp (11) 97684-6049 ou para o email uolconfere@uol.com.br.

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