Pela 1ª vez, nível do Cantareira cai para menos de 10% e atinge 9,8%
Pela primeira vez em sua história, o nível de armazenamento de água do Sistema Cantareira, principal fonte de abastecimento da região metropolitana da capital paulista, caiu para menos de 10%, atingindo 9,8% nesta terça-feira (6).
Segundo a a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), no mesmo dia do ano passado o nível do sistema era de 62,1% de sua capacidade.
Há mais de duas semanas o índice do Cantareira não para de cair. A última vez que o sistema registrou aumento no nível de armazenamento foi em 16 de abril, quando subiu para 12,3%, após registrar 27,1 milímetros de chuva em um dia, mais de um terço da média histórica do mês de abril.
Nos seis primeiros dias deste mês, o sistema acumulou apenas 0,1 milímetros de água. Apesar da situação crítica, domingo (4) o governador Geraldo Alckmin (PSDB) voltou a descartar o racionamento de água na região.
Multa
Volume morto
Para compensar o baixo nível do sistema, daqui a nove dias a Sabesp pretende começar a retirar água do volume morto, que fica no fundo das represas, abaixo do nível de captação das comportas.
A previsão da companhia é extrair 200 bilhões de litros dos 400 bilhões de reserva. De acordo com a Sabesp, essa água será "suficiente" para abastecer a região até setembro.
Especialistas dizem que o uso do volume morto do Sistema Cantareira pode atrasar a recuperação dos reservatórios quando voltar a chover, por causa de uma espécie de "efeito esponja".
Pesquisadores ouvidos pelo UOL alertam que o tratamento inadequado do volume morto pode trazer riscos à saúde. Eles chamam a atenção também para os danos ambientais que o uso dessa água pode trazer para o meio ambiente.
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