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Mãe confessa morte de menino encontrado dentro de sofá em MG, diz polícia

Rayder Bragon

Do UOL, em Belo Horizonte

28/07/2014 19h57

A mãe de uma criança de dois anos, cujo corpo foi encontrado dentro de um sofá, confessou ser a responsável pela morte do garoto, localizado no interior do móvel dentro da casa do tio, na cidade de Ibirité, município da região metropolitana de Belo Horizonte.

Conforme a assessoria da Polícia Civil de Minas Gerais, Marília Cristiane Gomes, 19, foi presa em flagrante por ocultação de cadáver após ter sido ouvida nesta segunda-feira (28) pelo delegado Davi Batista, da Delegacia de Homicídios de Ibirité. Os pais do menino e os parentes da vítima moram em casas dentro de um lote só.

Segundo uma rádio local, Cláudio Ribeiro Sobral, 31, pai da criança afirmou que a mulher contou à polícia ter arremessado a criança contra a parede por ela ter mexido em um aparelho celular, fato que irritou a mãe.

A vitima estava desaparecida desde a última quinta-feira (24). A mãe chegou a procurar a polícia civil para a confecção de cartazes com a foto do garoto para serem distribuídos.

Corpo da criança estava escondido em sofá

Aílton Silva Sobral, 23, tio de Keven Gomes Sobral, informou ter notado um odor forte vindo da parte de trás do sofá. Ao verificar, contou ter visto que o tecido estava rasgado. Em seguida, ele encontrou a vítima dentro do móvel.

A PM foi acionada e relatou que o corpo da criança já estava em decomposição e enrolado em um lençol. Somente ao final da perícia, a ser feita pela Polícia Civil de Minas Gerais, a causa da morte será divulgada. O caso foi registrado na delegacia de plantão da cidade.

Segundo a PM, Aílton viajou no mesmo dia do sumiço do sobrinho, na companhia da mulher, Lucimeire de Souza Antunes, 21, retornando no domingo (27). Os familiares da vítima moram em um mesmo lote.

Conforme a polícia, as buscas para tentar localizar a criança foram iniciadas ainda no dia do sumiço dela.

Na ausência do tio, o imóvel onde o menino foi encontrado teve uma das portas arrombadas pelo Corpo de Bombeiros, na tentativa de localizar a criança, mas o sofá não foi checado.   

O UOL não conseguiu identificar advogado que se apresentasse como defensor da mulher.