Aluno esfaqueia colega no RJ; polícia é acionada por ameaça de ataque no AM
Um dia depois do massacre de Suzano (SP), as polícias do Rio e do Amazonas foram acionadas por episódios de violência e ameaça em ambiente escolar. No Rio, um aluno esfaqueou um colega, e, em Manaus, um jovem disse em um aplicativo de mensagens que executaria um atentado como o de São Paulo.
No bairro de Campo Grande, na zona oeste do Rio, um adolescente de 16 anos desferiu um golpe de faca contra um colega dentro da escola. A vítima, de 15 anos, sofreu um corte leve no braço, foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para um hospital municipal.
Segundo informações da Polícia Civil, o agressor foi apreendido por "fato análogo a tentativa de homicídio".
Em depoimento prestado à 35ª DP (Campo Grande), o adolescente afirmou que levou a faca para o colégio porque desejava cometer suicídio após ferir o amigo.
O jovem que agrediu o colega será encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).
Em um comunicado, a Secretaria de Estado de Educação disse que está acompanhando o caso junto "às famílias dos alunos e às autoridades policiais e está dando todo suporte psicológico, médico e assistencial à família da vítima".
Apologia ao massacre de Suzano (SP) em Manaus
Em Manaus, a polícia foi acionada depois de um jovem ter feito "apologia" ao massacre de Suzano.
As afirmações do jovem teriam sido feitas por um aplicativo de mensagens. Segundo o jornal A Crítica, ele teria ameaçado fazer um atentado similar ao da escola Raul Brasil, na Grande São Paulo.
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação do Amazonas informou que "o aluno estava suspenso da instituição devido a histórico de indisciplina no ambiente escolar e suposto envolvimento em condutas ilícitas".
A pasta foi informada sobre as postagens que faziam apologia ao massacre de Suzano e acionou a polícia. O jovem de 19 anos foi detido na manhã desta quinta-feira por policiais civis e militares e encaminhado ao 15º Distrito Integrado de Polícia.
O delegado George Gomes, diretor do Departamento de Polícia Metropolitana da Polícia Civil do Amazonas, informou que o jovem já foi ouvido e "será monitorado para que não cometa qualquer tipo de delito ou incentive a prática de crimes".
A secretaria também disse que, mesmo diante das ameaças, não houve concretização de nenhum ato. "Não houve, portanto, registro de agressões nas dependências da escola", finalizou o comunicado.
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