Em cerimônia rápida com 5 pessoas, família se despede de atirador em Suzano
Resumo da notícia
- Guilherme Taucci, 17, atirador do massacre de Suzano, foi enterrado nesta tarde. Luiz Henrique de Castro, 25, seu comparsa, foi sepultado na manhã
- No fim do dia, serão enterrados os corpos de vítimas do ataque de ontem: 8 pessoas foram mortas pela dupla
- Doria, governador de SP, anunciou indenização de R$ 100 mil para famílias de mortos na escola estadual
- Governo paulista vai condicionar o pagamento a uma garantia de que famílias não processem o estado
Após uma cerimônia de cerca de 5 minutos, os familiares de Guilherme Taucci Monteiro, 17, enterraram o corpo do autor dos disparos do massacre de Suzano no início da tarde.
Segundo funcionários do cemitério São João Batista, na periferia de Suzano, a família não quis levar o corpo à sala destinada a velórios. O corpo foi enterrado pouco depois de ter sido liberado pelo IML de Mogi das Cruzes, cidade vizinha.
Cerca de cinco pessoas, incluindo a mãe, Tatiana Taucci, receberam o corpo na entrada do cemitério. No meio do caminho em direção ao local do sepultamento, pararam alguns minutos ao lado do caixão aberto para a despedida.
Em imagens do circuito interno de segurança, Guilherme foi visto disparando tiros a queima-roupa contra funcionárias e alunos da escola estadual Raul Brasil.
Segundo fontes da prefeitura, Guilherme foi enterrado em um cemitério afastado para evitar protestos --somente a imprensa e alguns curiosos acompanharam o sepultamento do lado de fora.
Pessoas próximas disseram que a família do jovem estaria em conflito --Guilherme matou o tio, Jorge, antes de atacar a escola.
Jorge foi sepultado no cemitério Colina das Ipês mais cedo.
A família veio em um carro da Prefeitura de Suzano, cobrindo o rosto com as mãos, acompanhada de funcionários de saúde, psicólogos e assistentes sociais, assim como está sendo feito na arena Suzano, onde as vítimas estão sendo veladas.
Os corpos das vítimas serão enterrados no fim da tarde de hoje próximo ao centro de Suzano, no cemitério São Sebastião -- onde foi enterrado, mais cedo, Luiz Henrique de Castro, 25, que participou com Guilherme na execução do massacre.
Um veículo do Garra (polícia civil) e outro da guarda civil municipal estavam no cemitério no momento do funeral de Guilherme por questão de segurança. A família deixou o local às 13h33.
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