Após greve parcial, protestos acontecem pelo Brasil; SP e Rio têm bombas
Manifestações foram convocadas para a tarde de hoje pelas centrais sindicais e aconteceram em pelo menos sete capitais. São Paulo e Rio tiveram tiros de balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo ao final dos atos.
No Rio, a confusão aconteceu na região central. Não há informações sobre feridos ou presos.
Em São Paulo, na rua da Consolação, manifestantes atearam fogo em sacos de lixo e a Polícia Militar respondeu com bombas de gás lacrimogêneo. O ato se dispersou por ruas laterais.
A concentração foi na avenida Paulista, onde os participantes interditaram faixas e bloquearam o trânsito. Eles caminharam até a República para encerrar o ato.
Faixas e camisetas exaltaram a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Houve cartazes contra o ministro da Justiça, Sergio Moro, e o procurador Deltan Dallagnol, que tiveram conversas vazadas pelo site The Intercept Brasil.
Líderes da esquerda, como Fernando Haddad, Gleisi Hoffmann, Guilherme Boulos e Eduardo Suplicy engrossaram o ato em São Paulo. Segundo a SSP (Secretaria de Segurança Pública), 14 pessoas foram detidas no estado: dez na capital, após evento na avenida Francisco Morato, e quatro em Sorocaba, após depredação de um micro-ônibus.
Em Curitiba, manifestantes foram à praça Santos Andrade, próxima à reitoria da UFPR (Universidade Federal do Paraná). Segundo a Polícia Militar, o protesto ocorreu de forma pacífica, com estimadas 3.000 pessoas.
No Nordeste, Natal, Teresina, Maceió e Recife tiveram atos contra a reforma.
Em Maceió, manifestantes foram liderados por um minitrio elétrico e levaram bandeiras e cartazes criticando os cortes do governo federal. O ato foi encerrado por volta das 19h. Em Recife, manifestantes bloquearam ruas e a ponte Princesa Isabel, na região central.
Em Teresina e Natal os protestos transcorreram sem incidentes de violência.
Transportes públicos afetados
Serviços de transporte público nas principais capitais do país foram afetados na manhã de hoje por uma greve contra a reforma da Previdência do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Entre as cidades mais atingidas, estão Belo Horizonte, onde nenhuma linha do metrô funcionou, Salvador e Brasília, que tiveram paralisação total dos ônibus.
São Paulo e Rio de Janeiro tiveram impactos menores. Na capital paulista, o metrô funcionou parcialmente, enquanto trens e ônibus circularam normalmente. No Rio, as mobilizações não trouxeram dificuldades ao funcionamento do transporte público.
* Colaboraram Ricardo Marchesan, Talita Marchao e Wanderley Preite Sobrinho, do UOL, em São Paulo, e Aliny Gama, Carlos Madeiro, Leonardo Martins e Marina Lang, colaboração para o UOL, em Maceió, Rio e São Paulo.
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