Filho afirma que deputada pode estar envolvida em morte de pastor, diz TV
Um dos filhos da deputada Flordelis dos Santos (PSD-RJ) afirmou hoje à Polícia Civil que suspeita que ela e três irmãs possam ter envolvimento na morte do pastor evangélico Anderson do Carmo Souza, marido da parlamentar. A informação foi veiculada pelo Jornal Nacional, da TV Globo.
Souza e a parlamentar se casaram em 1994. Juntos, tinham 55 filhos, entre biológicos e adotivos. O pastor foi morto a tiros na madrugada do último domingo (16) na residência do casal em Niterói, região metropolitana do Rio de Janeiro.
O jovem, cuja identidade não foi revelada, disse não ter ouvido discussão, barulho de carro ou de moto em fuga quando Anderson foi assassinado. Na ocasião, a deputada afirmou que o pastor teria sido morto por tentar evitar que criminosos invadissem a casa da família.
Na tarde de hoje, a polícia confirmou que Flávio dos Santos Rodrigues, 38, um dos filhos biológicos da deputada e enteado de Souza, confessou ter dado seis tiros no pastor.
De acordo com a TV Globo, o filho ouvido pela polícia na tarde de hoje confirmou que viu o pastor caído ao lado de Flávio. O jovem teria dito ainda que o celular do pai foi então entregue à deputada Flordelis. O aparelho, no entanto, ainda não foi encontrado pela polícia.
O jovem também teria revelado que seu irmão Lucas dos Santos, 18, recebeu uma proposta de R$ 10 mil de uma das irmãs para matar o pastor evangélico. Segundo a TV Globo, o rapaz também teria dito à polícia que a mãe e as três irmãs colocavam remédios na comida do pai. A medicação, segundo ele, causaria problemas de saúde no pastor.
Procurada pelo UOL, a assessoria da deputada Flordelis informou que não irá se manifestar.
A Justiça do Rio de Janeiro decretou hoje a prisão temporária de Flávio e Lucas por suspeita de envolvimento no assassinato --eles foram detidos no começo da semana por responderem por outros crimes.
Nesta semana, a polícia revelou ter encontrado uma arma no quarto de Flávio. A delegada Bárbara Lomba afirmou que havia uma primeira indicação de que arma foi usada no crime. Um perito da Polícia Civil confirmou ao UOL que essa arma, submetida a perícia preliminar, foi usada no assassinato.
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