215 estabelecimentos já foram fechados em SP em 40 dias, aponta prefeitura
Do dia 20 de março até a última quinta-feira (30), cerca de 215 estabelecimentos comerciais não essenciais foram fechados durante a quarentena na cidade de São Paulo. 23 bairros tiveram seus comércios interditados por não acatarem a decisão de fechamento determinada no município.
Sé, na região central, com 91, Santo Amaro, na zona sul, com 18, e Aricanduva, na zona leste, com 23, foram os bairros que mais tiveram interdições de comércios até o momento. Enquanto na outra ponta da lista, Ipiranga, na zona sul, teve 1, Parelheiros, 1 e Ermelino Matarazzo, 2.
Estes estabelecimentos só poderão ser reabertos após o cumprimento da quarentena em todo o estado. Os comércios, por descumprirem o decreto do município, poderão ter suas licenças cassadas.
Segundo a prefeitura, 2.000 agentes estão trabalhando na conscientização de ambulantes e comerciantes para evitarem atividades comerciais em aglomerações e manterem os estabelecimentos fechados.
"Os locais que descumprem o decreto estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades e, em caso de resistência, cassação do alvará de funcionamento ou autorização temporária. O objetivo não é multar, mas evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da OMS (Organização Mundial da Saúde)", afirmou a administração.
O que pode ficar aberto na quarentena
- Saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas, lavanderias e estabelecimentos de saúde animal.
- Alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, feiras livres. É vedado o consumo no local.
- Bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega e que permitem a compra sem sair do carro. Válido também para estabelecimentos em postos de combustíveis.
- Abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção.
- Logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos.
- Serviços gerais: lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais.
- Segurança: serviços de segurança pública e privada.
- Comunicação social: meios de comunicação social, inclusive eletrônica, executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens.
- Construção civil e indústria: sem restrições.
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