Polícia Civil prende marido suspeito de atropelar mulher no Rio
A Polícia Civil prendeu o homem suspeito de tentar matar a própria mulher. Os agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João de Meriti, na Baixada Fluminense, localizaram Laureano Laureano da Silva Moraes, 33, na casa dele na noite de ontem. Ele foi detido após a Justiça expedir um mandado de prisão temporária por tentativa de feminicídio.
A vítima, Kelly Cristina dos Santos, 26, teve dez costelas fraturadas, além de outras lesões na caixa torácica, rins e fígado. Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, a mulher segue internada no Centro de Terapia Intensiva do Hospital Adão Pereira Nunes, em Duque de Caxias, também na Baixada Fluminense. Ainda de acordo com a pasta, Kelly Cristina continua sendo monitorada por causa das dores. O quadro de saúde dela é considerado estável.
Na última segunda-feira (7), Moraes atropelou a própria mulher. Segundo familiares, no entanto, o homem teria a intenção de provocar o acidente. Em depoimento, ele alegou que, após uma discussão, Kelly Cristina teria se jogado na frente do automóvel.
Responsável pelas investigações, Hélio Pestana diz que agentes conseguiram imagens de câmeras de segurança do local: "Ele não ofereceu resistência no momento da prisão e nem falou nada. O Laureano da Silva Moraes foi indiciado por tentativa de feminicídio. Assim que tivemos conhecimento do ocorrido determinamos uma série de diligências e conseguimos as imagens do local onde o veículo, dirigido pelo autor, atropela a vítima. As imagens, inclusive, são bem fortes. No mesmo momento, foi enviado o pedido o mandado de prisão para a Justiça e ontem, ele foi cumprido", diz.
De acordo com as investigações, nas imagens coletadas, é possível ver que Laureano acelerou o carro fazendo com que a vítima, que estava do lado de fora do veículo, caísse no chão. Logo em seguida, o homem passa por cima do corpo da mulher duas vezes.
O pai de Kelly Cristina diz estar feliz com a prisão e agradeceu aos policiais: "Estamos muito felizes. Só gostaria de agradecer aos policiais envolvidos na prisão dele e ao atendimento dos agentes da Delegacia de Atendimento à Mulher daqui de São João", afirma.
O UOL não conseguiu contato com a defesa de Laureano.
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