Polícia Civil inclui André do Rap em lista de mais procurados de SP
A Polícia Civil de São Paulo incluiu hoje o nome de André de Oliveira Macedo, conhecido como André do Rap, na lista de criminosos mais procurados pelo estado. André, acusado de ser um dos chefes do PCC (Primeiro Comando da Capital), foi liberado da prisão no sábado, após decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) e é considerado foragido.
"Contumaz no crime, André de Oliveira Macedo vulgo André do RAP, é membro de organização criminosa, apontado como contato, no Brasil, da máfia italiana 'Ndrangheta', uma das maiores organizações criminosas do planeta", anuncia a Polícia Civil no site.
Ontem, a PF (Polícia Federal) pediu a inclusão de André do Rap na lista de procurados da Interpol (Organização Internacional de Polícia Criminal). A inclusão na chamada "lista vermelha" da Interpol acionará agentes em todo mundo na busca dele.
A soltura de André do Rap
André deixou a penitenciária de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo, na manhã de sábado (10), após o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Marco Aurélio Mello, acatar dois pedidos de habeas corpus e determinar sua soltura.
Segundo a liminar do ministro, André do Rap estava preso sem uma sentença condenatória definitiva, excedendo o limite de tempo previsto na legislação brasileira.
A decisão foi suspensa pelo presidente da Corte, Luis Fux, na noite de sábado. Fux atendeu pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), que argumentou que a liminar violava a ordem pública. Em despacho, ele disse que André era um preso de "altíssima periculosidade, com dupla condenação em segundo grau por tráfico transnacional de drogas, investigado por participação de alto nível hierárquico em organização criminosa (Primeiro Comando da Capital - PCC) e com histórico de foragido por mais de 5 anos".
O colunista do UOL, Josmar Jozino, apurou que André fugiu para fora do país na noite de sábado. Ele prometeu às autoridades ir para casa, no Guarujá, litoral paulista, após deixar o presídio. No entanto, investigadores afirmaram que ele seguiu de carro para Maringá, no Paraná — a suspeita é que ele tenha embarcado em um avião particular até o Paraguai.
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