Governo do AM decreta suspensão de atividades não essenciais por 15 dias
Cumprindo determinação do TJ-AM (Tribunal de Justiça do Amazonas), o governo do AM suspendeu atividades consideradas não essenciais pelo prazo de 15 dias para conter a pandemia do novo coronavírus no estado.
O decreto que suspendeu as atividades, assinado pelo governador do AM, Wilson Lima (PSC), foi publicado hoje no Diário Oficial do Estado e fez com que um anterior, de 23 de dezembro e que também tratava sobre a suspensão de atividades, voltasse a vigorar.
No fim de dezembro, logo após a publicação do decreto, comerciantes protestaram nas ruas de Manaus contra as medidas restritivas, que também afetavam o comércio, permitindo que eles funcionassem apenas por meio de delivery ou drive-thru. Pressionado, Lima recuou.
Poucos dias depois, membros de MPs (Ministérios Públicos) do AM recomendaram ao governo estadual a suspensão das atividades comerciais em todo o estado. A decisão do TJ-AM, determinada no último sábado (2), foi estabelecida após pedido do MP do Amazonas.
O que fecha?
Agora, reuniões comemorativas estão proibidas em todo o AM, assim como o funcionamento de boates, casas de shows e de eventos.
Sobre os bares, apenas os classificados como restaurantes na Cnae (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) poderão abrir no estado, enquanto os demais só poderão operar em esquema de delivery, drive-thru e/ou coleta.
Shoppings centers do Amazonas continuarão funcionando, porém, exclusivamente como ponto de retirada de produtos comprados por e-commerce e televenda.
Os detalhes do decreto, sobre o que fecha e o que não fecha no AM, podem ser lidos a partir da página sete da edição do Diário Oficial de 23 de dezembro de 2020.
Pandemia no Amazonas
Ontem, Manaus bateu um novo recorde de internações de pessoas com covid-19 em 24 horas, com 159 pacientes.
Atualmente, 1.338 pacientes confirmados ou com suspeita de covid-19 aguardando resultado de exame estão internados em hospitais da cidade, sendo 810 (60,5%) na rede pública de saúde e 528 (39,5%) em hospitais privados.
Em todo o AM, 89,1% dos leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) destinados para pacientes com o novo coronavírus estão ocupados.
Devido ao aumento no número de casos, mortes e internações por covid-19 no estado, hospitais da capital amazonense voltaram a utilizar câmaras frigoríficas para guardar corpos.
Segundo dados de ontem do governo estadual, o Amazonas já registra 202 mil casos oficiais do novo coronavírus e 5,3 mil mortes decorrentes da doença.
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