Monique teve baque com gravidez de Henry após lipoaspiração, diz ex-marido
O engenheiro Leniel Borel, pai do menino Henry, morto aos 4 anos no dia 8 de março, disse que sua ex-mulher e mãe do seu filho, Monique Medeiros, com quem foi casado por 10 anos, se assustou com a gravidez do menino pouco tempo depois de ter feito cirurgias plásticas.
"Num primeiro momento, ela teve um baque ao saber que estava grávida. Ela tinha feito uma lipoaspiração e colocado silicone. Estava com o corpo legal. Aí eu falei: 'Monique, vamos ter, vai ser lindo'. Casei para ter filhos. Tivemos aquele momento de reflexão, estive desempregado em 2015, mas para mim estava sendo perfeito ter o meu primeiro filho.", disse ao jornal "Extra".
Monique Medeiros e o padrasto, o vereador Jairinho foram presos por atrapalhar as investigações da morte do menino, na qual figuram como suspeitos.
Leniel conta que sempre quis dar um irmão para o Henry, mas Monique era contra, porque a gravidez dela foi muito tumultuada por causa dos casos de chicungunha na época.
"Muitas crianças nascendo com malformação, microcefalia. Ela teve que usar muito repelente. A gente morou um tempo com os pais dela, em Bangu. Eu tive que protegê-la. Então foi uma gravidez puxada por conta desse cenário negativo. Ela só falava: 'Não quero ter outro filho. Só eu sei como sofri'. De fato, ela vomitou muito, mal-estar sempre. A gravidez não foi agradável".
Henry sempre foi muito desejado pelo pai, e nasceu pouco antes do previsto. Uma ultrassonografia mostrou que o parto do menino deveria ser antecipado em duas semanas.
Ele nasceu bem branquinho, com 2,5 quilos, era bem pequenininho, mas depois ganhou peso, menino lindo. Como foi o primeiro filho, ela teve muita dificuldade para amamentar. Acho que deve ser difícil mesmo. Mas curtiu ele também.
Vaidosa
Monique, segundo Leniel sempre foi muito vaidosa e consumista.
"Também era muito ligada à beleza, ao corpo. Só veste roupas de grife, usa joias. Era preocupada em ter as coisas. Eu, como marido, posso ter errado ao tentar dar tudo para ela e não colocar um freio".
O engenheiro diz que hoje percebe que o lado narcisista da ex-mulher estava nítido nas fotos que tirava.
Ela sempre aparece na frente, Henry atrás. Eu sempre estava em último plano. Em dez anos de casamento, era ela sempre na frente e todo o resto para trás.
Ele diz que só soube que Monique e Jairinho estavam juntos em novembro do ano passado.
"Fui pegar o Henry para passar um fim de semana comigo e ela disse que iria para Petrópolis com as amigas. A gente já estava separado. Aí, uma amiga em comum me mandou uma foto da Monique com Jairinho. Eu disse: 'Legal que ela esteja com alguém'. Não sabia quem era Jairinho".
O pai de Henry tenta entender por que Monique não falou com ele sobre as agressões de Jairinho ao seu filho e como permitia isso.
"A ganância é muito clara para mim. Ela trocou a vida que tinha numa casa em Bangu para ir para um condomínio de luxo na Barra da Tijuca. Passou a ter um bom emprego (no Tribunal de Contas do Município). Imagino que o que a gente tinha não era muito bom para ela. A Monique queria muito mais. Eu dei carro, dei cartão de crédito. Dei tanta coisa para Monique nessa vida".
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