Polícia prende cinco homens acusados de aplicar 'golpe do bilhete premiado'
A Polícia Civil de São Paulo prendeu ontem cinco homens acusados de aplicarem o "golpe do bilhete premiado". Segundo a SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública de São Paulo), o grupo foi detido em um hotel na Alameda Barão de Limeira, na região central da capital.
Além dos acusados, a polícia ainda apreendeu notas falsas e bilhetes que eram utilizados no crime. O grupo foi preso em flagrante por agentes do Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) de São Bernardo do Campo, que realizavam investigações a respeito de um caso ocorrido em julho.
Segundo a SSP-SP, o grupo golpista circulava em áreas nobres da capital paulista. A vítima do golpe compareceu na delegacia e reconheceu dois dos detidos.
Ela foi abordada no dia 19 de julho na Avenida Brigadeiro Luís Antônio por um homem que informou que não conhecia a região e precisava ir até uma agência bancária sacar o valor de um bilhete premiado de loteria. No momento da abordagem, um segundo homem se aproximada oferecendo ajuda e faz uma suposta ligação para confirmar que o bilhete vale R$ 2,6 milhões.
O primeiro suspeito então afirma que não pode receber o prêmio por conta da religião, mas combina de dar o bilhete em troca de uma quantia de dinheiro. A vítima então acaba perdendo R$ 80 mil na transação.
A polícia do Rio Grande do Sul, de onde era proveniente o grupo, também informou que os suspeitos praticavam a mesma modalidade de golpe no estado.
Os acusados foram indiciados por associação criminosa e as investigações prosseguem.
Como funciona
O golpe do bilhete premiado funciona por meio de uma promessa dos criminosos de dividir o prêmio da loteria com a vítima. Entretanto, para concretizar a divisão, os golpistas pedem por uma grande quantia de dinheiro. Após a vítima ser convencida a entregar o alto valor, os criminosos somem. A prática é antiga e ainda faz vítimas pelo país.
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