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Sistema Cantareira entra em alerta e opera com 39,2% da capacidade em SP

Vista da represa dos Rios Jacareí e Jaguari, do Sistema Cantareira, em Joanópolis (SP) - RENATO CÉSAR PEREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Vista da represa dos Rios Jacareí e Jaguari, do Sistema Cantareira, em Joanópolis (SP) Imagem: RENATO CÉSAR PEREIRA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Do UOL, em São Paulo

17/08/2021 14h35Atualizada em 17/08/2021 17h50

O Sistema Cantareira entrou em alerta após o índice armazenado ficar abaixo de 40%. O manancial é o principal responsável pelo abastecimento de água da Região Metropolitana de São Paulo e atualmente está operando com 39,2% da capacidade. Segundo a Sabesp, não há risco de desabastecimento.

De acordo com o Portal dos Mananciais da Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), hoje o reservatório registrou 384,76 hm³, com variação negativa de 0,1%.

De acordo com a ANA (Agência Nacional das Águas), a captação de água do sistema é condicionada ao nível de armazenamento de água do manancial ao término de cada mês. A faixa é considerada normal quando o volume útil acumulado é igual ou maior que 60%. Abaixo de 40% o estado é considerado de atenção e entre os índices de 30% e 40%, a faixa é de alerta.

Os demais mananciais que cobrem o estado de São Paulo apresentam situações consideradas normais ou de atenção. Veja:

  • Cantareira: 39,2%
  • Alto Tietê: 46,6%
  • Guarapiranga: 51,1%
  • Cotia: 60,6%
  • Rio Grande: 68,3%
  • Rio Claro: 45,0%
  • São Lourenço: 58,4%

Em nota enviada ao UOL, a Sabesp informou que não há risco de desabastecimento, "mas reforça a necessidade do uso consciente da água."

A Companhia ainda afirmou que vem realizando ações que dão "mais segurança hídrica e tornam o sistema de abastecimento da RMSP mais resiliente como a ampliação da infraestrutura, integração e transferência entre sistemas, além de campanhas de comunicação para o consumo consciente de água por parte da população."

A Sabesp ainda informou que a queda do nível das represas é esperada nos momentos de estiagem e que a companhia "aponta níveis satisfatórios para os próximos meses, até 2022".

"Medidas adicionais às que já são realizadas serão adotadas se necessário, levando em consideração as projeções da Companhia e todo o trabalho de acompanhamento da situação que visa a assegurar o abastecimento da população", diz nota.