Araçatuba: 97 artefatos explosivos são encontrados após assaltos
Na manhã seguinte aos ataques a três bancos em Araçatuba (SP), o movimento dos moradores na cidade ainda é pequeno. Isso porque a área central do município, onde estão localizadas as agências que foram alvos da quadrilha, segue interditada pela Polícia Militar e pela Guarda Municipal, devido a explosivos deixados pelos assaltantes, que portavam armamento pesado.
Segundo o chefe de comunicação social da PM, capitão Alexandre Luiz Tropaldi, 97 explosivos foram encontrados até o momento. Desses, ao menos 16 foram desarmados pelos policiais até a manhã de hoje - o número ainda não foi atualizado. No total, são cerca de 100 kg de materiais que poderiam ter sido detonados pela quadrilha.
Os materiais foram encontrados em ruas (32 explosivos), 18 dentro da agência do banco do Brasil, 29 no caminhão usado na ação e o restante dentro dos nove veículos encontrados na estrada ontem.
Policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) continuam na cidade do interior paulista e logo cedo fizeram uma varredura na Praça Rui Barbosa e nas ruas próximas na tentativa de localizar artefatos deixados pelos bandidos.
O desarme está sendo feito agora pela manhã no aterro sanitário do município. O local foi escolhido por ser afastado da cidade e não levar risco a nenhum morador.
Depois que todos os artefatos forem detonados, uma nova vistoria será feita nas agências bancárias alvos da quadrilha. As ruas ao entorno das agências e locais como lixeiras e bueiros também serão vistoriados novamente.
Por causa da possibilidade de ainda haver algum explosivo que não foi encontrado, as aulas municipais e estaduais foram suspensas na manhã de hoje. Elas devem ser retomadas no período da tarde.
Ataque em Araçatuba
A população de Araçatuba viveu momentos e terror na madrugada de ontem com um mega-assalto a três agências bancárias.
Pelo menos 20 homens fortemente armados invadiram o município e durante a ação usaram ao menos dez moradores como escudo humano.
O empresário Renato Bortolucci, de 35 anos, e o professor de educação física Márcio Victor Possa da Silva, de 34, foram assassinados na ação. Um suspeito de integrar a quadrilha também morreu.
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