16º suspeito de envolvimento no mega-assalto em Araçatuba é preso em SP
A Polícia Federal cumpriu hoje um mandado de prisão temporária de 30 dias de mais um suspeito do mega-assalto em três bancos em Araçatuba, no interior de São Paulo, ocorrido no dia 30 de agosto. A prisão ocorreu na cidade de Guararapes com o apoio do Batalhão de Ações Especiais da Polícia Militar.
A polícia ainda não divulgou mais detalhes sobre o grau de envolvimento do suspeito no crime e sua identidade.
Além da detenção, os agentes ainda cumpriram dois mandados de busca: um em Agudos e outro em Bauru, ambas cidades do interior de São Paulo. Também foi realizada duas colheitas de material biológico por meio de ordem judicial.
Segundo a PF, 16 pessoas com suspeita de participação no crime já foram presas. No início do mês, um dos suspeitos de liderar a organização foi preso na fronteira do Brasil com o Paraguai.
Anderson Meneses de Paula, o "Tuca", foi um dos quatro alvos de uma operação contra o tráfico na região dos limites entre Ponta Porã e Pedro Juan Caballero (Paraguai). Ele é suspeito de participar da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital), que atua dentro e fora de presídios brasileiros, junto a um outro preso preventivamente na ação: William Meira do Nascimento, o "Bruxo".
Ainda no final de setembro, foi revelado que dois homens apontados como chefes da tática de roubo a bancos, conhecida como "novo cangaço", tentaram fugir da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau (SP), unidade de segurança máxima onde estão os criminosos mais perigosos do PCC em São Paulo no dia do crime.
O assalto
Na madrugada do dia 30 de agosto, homens armados com fuzis explodiram caixas eletrônicos, usaram reféns como escudos humanos na fuga, espalharam explosivos pelas ruas, incendiaram veículos para isolar a cidade e ainda usaram drones para monitorar a ação.
De acordo com a SSP, foram deixados explosivos em ao menos 14 pontos da cidade. Um deles foi detonado quando um homem de 25 anos passou pelo local. A vítima sofreu amputações nos dois pés e teve dedos das mãos cortados.
Na fuga, os criminosos incendiaram veículos em pontes de acesso à cidade, para isolar o local. Artefatos de metal conhecidos como "miguelitos" foram deixados nas pistas para furar pneus de veículos para dificultar a ação da polícia.
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