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Empresário é preso suspeito de vender cachaça falsificada em MG

Cachaça falsificada iria movimentar R$ 2,4 milhões - Divulgação/Polícia Civil
Cachaça falsificada iria movimentar R$ 2,4 milhões Imagem: Divulgação/Polícia Civil

Do UOL, em São Paulo

17/11/2021 19h08Atualizada em 17/11/2021 19h08

Um empresário de 40 anos, cuja identidade não foi divulgada, foi preso em flagrante ontem em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte, sob a suspeita de fabricar cachaça falsificada. Segundo a Polícia Civil, foram apreendidos mais de 60 mil litros de etanol, destinados a abastecimento de veículos, que renderiam 120 mil litros de cachaça. A estimativa é de que as vendas iriam movimentar R$ 2,4 milhões.

As investigações foram conduzidas pelo Deccof (Departamento Estadual de Combate à Corrupção e Fraudes) e teve apoio do IMA (Instituto Mineiro de Agropecuária). "Foi identificado uma indústria com alto potencial de produção, inclusive com o fundo falso para esconder o produto utilizado para essa defraudação", disse o delegado responsável do caso, Marlon Pacheco de Castro. "Os investigados estariam produzindo as falsificações utilizando álcool etílico, desdobrado em água, adoçante industrial e serragem."

cachaça - Reprodução/Polícia Civil de MG - Reprodução/Polícia Civil de MG
Empresário fabricava cachaça falsificada galpão em Contagem (MG)
Imagem: Reprodução/Polícia Civil de MG

Segundo o chefe do Deccof, delegado Júlio Wilke, as vendas da cachaça falsificada iria movimentar milhões. "Esses 60 mil litros de álcool iriam render cerca de 120 mil litros de cachaça falsa, altamente prejudicial ao consumo. Além disso, representa um prejuízo aproximado de R$ 2,4 milhões."

As autoridades ainda apontam que o produto aprendido é "totalmente impróprio ao consumo humano e altamente nocivo à saúde".

Após a prisão, o empresário foi encaminhado ao sistema prisional. Ele deve responder por crime tipificado de "corromper, adulterar, falsificar ou alterar substância ou produto alimentício - no caso em questão, bebidas alcoólicas -, assim como a exposição à venda, a manutenção em depósito para venda e distribuição de produtos falsificados, corrompidos ou adulterados".

O nome do suspeito não foi divulgado pela polícia e, por esta razão, o UOL não localizou os representantes legais do empresário. O espaço segue aberto para manifestação da defesa.