Local de acidente em MG está 'sob jurisdição' da prefeitura, diz Marinha
Após desabamento do paredão de rochas, que deixou pelo menos oito mortos e duas pessoas desaparecidas, em Capitólio (MG), a Marinha do Brasil se manifestou por meio de comunicado no qual afirma que o ordenamento do espaço aquaviário onde ocorreu o acidente está sob a jurisdição da Prefeitura de Capitólio.
A Prefeitura de Capitólio tem regulamentado, por meio do Decreto nº 32, de 27 de fevereiro de 2019, o ordenamento do espaço aquaviário sob sua jurisdição. Nesse sentido, a Marinha comunica que toda a área de interesse encontra-se interditada, para as devidas verificações. Trecho de nota divulgada pela Marinha do Brasil
A versão de uma nota anterior dizia que "a fiscalização [do local] é apoiada pela Marinha do Brasil". Esse trecho foi cortado no segundo comunicado enviado minutos depois pela instituição à imprensa.
No início da tarde, a Marinha informou que investigará as causas e circunstâncias do acidente. A Força afirmou ainda que, deslocou equipes de Busca e Salvamento para o local.
O trabalho da Marinha foi citado pelo presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais.
Tão logo aconteceu o lamentável desastre em Capitólio/MG, a Marinha deslocou para a região equipe de socorro da Força. Desde então a Marinha do Brasil vem atuando no resgate de vítimas e transporte de feridos para a Santa Casa local.
Presidente Jair Bolsonaro, nas redes sociais
Até as 10h de domingo (9), o Corpo de Bombeiros confirmava o número de oito mortos e duas pessoas desaparecidas em decorrência do acidente.
Ao menos 27 vítimas foram atendidas e liberadas, sendo 23 na Santa Casa de Capitólio e quatro na Santa Casa de São José da Barra. Quatro seguem hospitalizadas: duas na Santa Casa de Piumhi (com fraturas expostas) e duas na Santa Casa de Passos, ambas com quadro de saúde estável.
O Corpo de Bombeiros informou ainda que atua no local com apoio de cerca de 40 militares, uma equipe de mergulhadores especializados e uma aeronave Arcanjo 08, caso seja necessário a transferência de uma das vítimas para Belo Horizonte. O trabalho de mergulho foi interrompido agora à noite, em razão de segurança das guarnições, mas os trabalhos de busca devem continuar.
A Polícia Civil, por sua vez, anunciou que os peritos criminais também foram até o local do desabamento para identificar os danos e as causas do acidente. Os corpos das vítimas serão encaminhados para IML de Passos, onde será feito exame necroscópico para saber causa de morte, para saber se houve afogamento, politraumatismo contuso e exame toxicológico.
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